Victor Pecoraro sobre protagonizar Balacobaco: “É preciso ter muita sinceridade”.
Ator de 35 anos colhe aprendizado diariamente e assume que adora o título de galã.
Eu sou muito brincalhão, divertido", diz Victor Pecoraro. |
Victor Pecoraro assume sem grilos: tem 35 anos na certidão de
nascimento, mas age como se tivesse 10 ou 15 anos a menos no dia a dia.
Protagonista de Balacobaco, pai de Sophia, de três anos, e dono
do posto de galã, o ator gosta de levar a vida numa "nice" e aprendeu, a
duras penas, a afastar as nuvens negras ao seu redor.
Para quem não se lembra, Victor começou a ganhar destaque na TV há
pouquíssimo tempo. Depois de trabalhar como modelo, o sorriso
arrebatador do ator resultou em um convite para tentar a vida na
atuação. Ele foi picado pelo bichinho da dramaturgia e não pretende sair
dela tão cedo.
Para isso, o intérprete de Eduardo rala para provar que tem espaço e
quer crescer cada vez mais. Sobre as críticas, ele só suga o que é
construtivo. E analisando a reta final de Balacobaco, Victor tem certeza que o desafio de protagonizar a trama de Gisele Joras colaborou (e muito!) para seu amadurecimento em cena.
Veja abaixo o bate-papo que o Portal R7 teve com Victor na sala de maquiagem de Balacobaco. Não faltaram revelações, desabafos e projetos para o futuro!
R7 – Para começar, eu gostaria que você analisasse a sua caminhada em Balacobaco, agora que a novela está quase na reta final.
Victor Pecoraro – Eu já fiz vários pequenos trabalhos, mas a gente se sente ator mesmo quando pega um papel grande. É aí que você percebe como é difícil. Eu acho que eu tenho melhorado muito, e o lugar onde tive maior progresso foi em Balacobaco. Os diretores nos acompanham de perto, as críticas são imediatas e, se a gente tiver ouvido bom e perceber que o toque é válido, a gente começa a melhorar. Vão surgindo dificuldades diferentes. Aquilo que você errava no início já não erra mais. Eu cresci muito, ainda estou em crescimento. Estou aprendendo de todos os lados para me tornar um ator melhor.
Victor Pecoraro – Eu já fiz vários pequenos trabalhos, mas a gente se sente ator mesmo quando pega um papel grande. É aí que você percebe como é difícil. Eu acho que eu tenho melhorado muito, e o lugar onde tive maior progresso foi em Balacobaco. Os diretores nos acompanham de perto, as críticas são imediatas e, se a gente tiver ouvido bom e perceber que o toque é válido, a gente começa a melhorar. Vão surgindo dificuldades diferentes. Aquilo que você errava no início já não erra mais. Eu cresci muito, ainda estou em crescimento. Estou aprendendo de todos os lados para me tornar um ator melhor.
R7 – O Eduardo é totalmente diferente de você, não é? Como vocês montaram a evolução dele?
Victor Pecoraro – Como eu fui escalado de última hora, quando eu comecei a gravar eu só sabia que o Eduardo era dono de uma agência de viagens. Eu comecei por uma linha que não estava dando muito certo, com ele mais maduro... Mas os textos foram surgindo e nós fomos moldando. Depois de uns três meses eu achei o caminho. Quando ele mudou para a faceta de advogado nós também mexemos, demos um tom mais sério, o que também foi bem interessante. E, realmente, quem me conhece sabe que eu estou fazendo um personagem totalmente diferente de mim.
Victor Pecoraro – Como eu fui escalado de última hora, quando eu comecei a gravar eu só sabia que o Eduardo era dono de uma agência de viagens. Eu comecei por uma linha que não estava dando muito certo, com ele mais maduro... Mas os textos foram surgindo e nós fomos moldando. Depois de uns três meses eu achei o caminho. Quando ele mudou para a faceta de advogado nós também mexemos, demos um tom mais sério, o que também foi bem interessante. E, realmente, quem me conhece sabe que eu estou fazendo um personagem totalmente diferente de mim.
R7 – Como você é no dia a dia?
Victor Pecoraro – Eu sou muito brincalhão, divertido... Tenho 35 anos, mas digo que tenho comportamento de 25 [risos]. Eu sou um menino, um moleque mesmo. E o Eduardo, por todo sofrimento que ele já passou, ele não é um cara que é sorridente. Ele é mais preocupado, dramático. Está sendo difícil.
Victor Pecoraro – Eu sou muito brincalhão, divertido... Tenho 35 anos, mas digo que tenho comportamento de 25 [risos]. Eu sou um menino, um moleque mesmo. E o Eduardo, por todo sofrimento que ele já passou, ele não é um cara que é sorridente. Ele é mais preocupado, dramático. Está sendo difícil.
R7 – É um desafio para você?
Victor Pecoraro – É sim. Se fosse comédia eu acho que seria mais fácil, porque você tem ferramentas como colocar tiques nos personagem, cacos no texto, fala gaguejada. O mocinho não tem isso. O texto é lido quase que integralmente. Muitas vezes, quando eu percebo em cena que estou caindo para o Victor, eu já me puxo de novo para o Eduardo.
Victor Pecoraro – É sim. Se fosse comédia eu acho que seria mais fácil, porque você tem ferramentas como colocar tiques nos personagem, cacos no texto, fala gaguejada. O mocinho não tem isso. O texto é lido quase que integralmente. Muitas vezes, quando eu percebo em cena que estou caindo para o Victor, eu já me puxo de novo para o Eduardo.
R7 – O que você espera para o final de Eduardo na novela?
Victor Pecoraro – Eu, como Victor, queria que ele fosse muito mais feliz. De muito tempo para cá ele só sofre tragédia. E eu tenho certeza que vai ser assim até o final [risos]. As coisas vão continuar rolando e a felicidade plena dele só deve aparecer no final [risos]. Quando a gente recebe o capítulo e acha que, finalmente, ele vai ser feliz, vem uma nova bomba.
Victor Pecoraro – Eu, como Victor, queria que ele fosse muito mais feliz. De muito tempo para cá ele só sofre tragédia. E eu tenho certeza que vai ser assim até o final [risos]. As coisas vão continuar rolando e a felicidade plena dele só deve aparecer no final [risos]. Quando a gente recebe o capítulo e acha que, finalmente, ele vai ser feliz, vem uma nova bomba.
R7 – Para você, o que é mais difícil na missão de protagonizar uma novela como Balacobaco?
Victor Pecoraro – É você fazer tudo isso com sinceridade e não ser um canastrão. Para você fazer um cara romântico, por exemplo, que fala palavras de amor como o galã da novela tem fazer, é preciso ter muita sinceridade. Se em algum momento você mentir, você vai ser o canastrão. Eu acho isso muito difícil. Outro ponto é não deixar o bonzinho virar chato. O mocinho não pode ser otário. Em muitos momentos eu vi que o Eduardo poderia ser bobo, e daí eu colocava uma pimentinha nele para mostrar que ele é um cara justo, e pela justiça ele faria qualquer coisa, até bater em alguém. Ninguém é bom de tudo e ninguém é ruim de tudo, e isso é muito transparente com o Eduardo na novela.
Victor Pecoraro – É você fazer tudo isso com sinceridade e não ser um canastrão. Para você fazer um cara romântico, por exemplo, que fala palavras de amor como o galã da novela tem fazer, é preciso ter muita sinceridade. Se em algum momento você mentir, você vai ser o canastrão. Eu acho isso muito difícil. Outro ponto é não deixar o bonzinho virar chato. O mocinho não pode ser otário. Em muitos momentos eu vi que o Eduardo poderia ser bobo, e daí eu colocava uma pimentinha nele para mostrar que ele é um cara justo, e pela justiça ele faria qualquer coisa, até bater em alguém. Ninguém é bom de tudo e ninguém é ruim de tudo, e isso é muito transparente com o Eduardo na novela.
R7 – Você é um cara que está sempre de bom humor. O que te tira do sério?
Victor Pecoraro – Falsidade. Sou uma pessoa muito transparente e não gosto de pessoas que, ao invés de te colocarem para cima, te criticam. Eu não gosto de críticas que são feitas para prejudicar o outro. Eu gosto de críticas construtivas. E eu já passei por situações em que tal pessoa ficava fazendo fofoquinha... Essas coisas me tiram do sério. A dificuldade vem para o ator, para o câmera, para o autor. Fazer TV é trabalho de equipe e temos que pensar em como fazer da melhor forma para todo mundo crescer junto. Se um vai mal, o outro também vai. O ser humano é muito egoísta. Tem gente que quer crescer na derrota do outro, e eu não acho isso legal.
Victor Pecoraro – Falsidade. Sou uma pessoa muito transparente e não gosto de pessoas que, ao invés de te colocarem para cima, te criticam. Eu não gosto de críticas que são feitas para prejudicar o outro. Eu gosto de críticas construtivas. E eu já passei por situações em que tal pessoa ficava fazendo fofoquinha... Essas coisas me tiram do sério. A dificuldade vem para o ator, para o câmera, para o autor. Fazer TV é trabalho de equipe e temos que pensar em como fazer da melhor forma para todo mundo crescer junto. Se um vai mal, o outro também vai. O ser humano é muito egoísta. Tem gente que quer crescer na derrota do outro, e eu não acho isso legal.
R7 – E como você reage quando se depara com uma situação como essa?
Victor Pecoraro – Isso não me afeta em nada, mas eu começo a selecionar as pessoas com quem eu me relaciono. Quem eu sei que não é legal eu já me afasto. Não brigo, não. Sou muito difícil de brigar. A vontade que eu tenho é tirar satisfação, mas não vale a pena.
Victor Pecoraro – Isso não me afeta em nada, mas eu começo a selecionar as pessoas com quem eu me relaciono. Quem eu sei que não é legal eu já me afasto. Não brigo, não. Sou muito difícil de brigar. A vontade que eu tenho é tirar satisfação, mas não vale a pena.
R7 – Mudando de assunto, te incomoda o título de galã?
Victor Pecoraro – Não, acho bom demais. Você ganha dinheiro [risos]! Tem gente que não gosta, que quer se desvincular do título. Que nada! Vamos pensar pelo lado bom [risos]. O título não determina que você é bom ou ruim. Se você analisar o Tarcísio Meira, ele foi galã a vida inteira, é até hoje, e é um espelho para muito ator. É um senhor bonito, elegante e que eu gosto de ver na TV. É uma referência pra mim.
Victor Pecoraro – Não, acho bom demais. Você ganha dinheiro [risos]! Tem gente que não gosta, que quer se desvincular do título. Que nada! Vamos pensar pelo lado bom [risos]. O título não determina que você é bom ou ruim. Se você analisar o Tarcísio Meira, ele foi galã a vida inteira, é até hoje, e é um espelho para muito ator. É um senhor bonito, elegante e que eu gosto de ver na TV. É uma referência pra mim.
R7 – Tem algum trabalho ou papel que você sonha em fazer?
Victor Pecoraro – Eu queria fazer as minisséries da Record. Não é só pelo fato de ser evangélico, mas isso ajuda muito. Você visualiza a história tomar vida e faz com mais amor e mais verdade. Fazer época também é bem legal, porque é preciso um estudo aprofundado. E não só de uma pessoa, da equipe inteira. Eu estou disponível para fazer todos os trabalhos. Eu sou ator, eu amo o que eu faço e gosto de fazer coisas difíceis. Acho que a dificuldade faz você querer ser melhor.
Victor Pecoraro – Eu queria fazer as minisséries da Record. Não é só pelo fato de ser evangélico, mas isso ajuda muito. Você visualiza a história tomar vida e faz com mais amor e mais verdade. Fazer época também é bem legal, porque é preciso um estudo aprofundado. E não só de uma pessoa, da equipe inteira. Eu estou disponível para fazer todos os trabalhos. Eu sou ator, eu amo o que eu faço e gosto de fazer coisas difíceis. Acho que a dificuldade faz você querer ser melhor.
R7 – E você já tem planos para as férias?
Victor Pecoraro – Sim, sim. Depois da novela vou com a família para Nova York, Miami, Disney... Vamos fazer uma rota de 15 dias e vai ser a primeira viagem internacional da Sophia. Depois vou rodar meu curta-metragem que já está pronto. A obra chama Retrocesso, um suspense que eu escrevi.
Victor Pecoraro – Sim, sim. Depois da novela vou com a família para Nova York, Miami, Disney... Vamos fazer uma rota de 15 dias e vai ser a primeira viagem internacional da Sophia. Depois vou rodar meu curta-metragem que já está pronto. A obra chama Retrocesso, um suspense que eu escrevi.
R7 – Você escreveu e vai atuar?
Victor Pecoraro – Não. Na verdade, eu só quero dirigir. Como eu escrevi, já tenho ideias de como quero os planos. Acho melhor ficar por trás das câmeras. Gosto de dirigir tanto quanto atuar. Acho bem legal.
Victor Pecoraro – Não. Na verdade, eu só quero dirigir. Como eu escrevi, já tenho ideias de como quero os planos. Acho melhor ficar por trás das câmeras. Gosto de dirigir tanto quanto atuar. Acho bem legal.
R7 – O que você gosta de fazer no tempo livre?
Victor Pecoraro – Jogar videogame por horas [risos]! Gosta de ficar com minha família, passeando com minha filha no shopping, no parquinho. Sou pai de menina mesmo. A Sophia está só com três aninhos, mas já até escolhe a roupinha dela. Eu e minha mulher achamos muito bacana. Eu curto mesmo é ficar com minha família. Eu valorizo muito o que tenho em casa.
Victor Pecoraro – Jogar videogame por horas [risos]! Gosta de ficar com minha família, passeando com minha filha no shopping, no parquinho. Sou pai de menina mesmo. A Sophia está só com três aninhos, mas já até escolhe a roupinha dela. Eu e minha mulher achamos muito bacana. Eu curto mesmo é ficar com minha família. Eu valorizo muito o que tenho em casa.
R7 – E já sabe se vai ter mais um herdeiro?
Victor Pecoraro – Você sabe que a vontade que eu tenho é de ter 10 filhos, né? [Risos] Mas é difícil por muitas coisas. Pode até ser um pouco de egoísmo da minha parte pensar assim, mas o mundo está tão cruel que a gente tem medo de colocar mais um pequeno nele. O filho só é nosso até certo ponto e passa um monte de coisas pela minha cabeça. Tenho medo de más companhias, da violência cada vez pior. Eu não tenho muitas expectativas de um futuro melhor, sou bem realista. E por isso, a gente fica na dúvida. É orar e se Deus falar que é para ter, eu vou ter. Senão, vou continuar como está.
Victor Pecoraro – Você sabe que a vontade que eu tenho é de ter 10 filhos, né? [Risos] Mas é difícil por muitas coisas. Pode até ser um pouco de egoísmo da minha parte pensar assim, mas o mundo está tão cruel que a gente tem medo de colocar mais um pequeno nele. O filho só é nosso até certo ponto e passa um monte de coisas pela minha cabeça. Tenho medo de más companhias, da violência cada vez pior. Eu não tenho muitas expectativas de um futuro melhor, sou bem realista. E por isso, a gente fica na dúvida. É orar e se Deus falar que é para ter, eu vou ter. Senão, vou continuar como está.
Um comentário:
bom eu estou adorando ver o victor peloconaro o eduardo na novela balacobaco com par romantico da juliana silveira a isabel e pai da thais personagem da leticia medina, bom eu tambem amei a entrevista da, que foi incrivel, ne.
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