Paulo Figueiredo diz que sua relação com a Record é extremamente produtiva.
O ator está na ar na novela "Balacobaco" da Rede Record.
Paulo Figueiredo está a 9 anos na Rede Record. |
O discurso empolgado e sem afetações de Paulo Figueiredo evidenciam a
paixão e a disciplina com que ele encara a profissão de ator. Sem ligar
muito para o tamanho ou a importância de seus personagens, o intérprete
do boa praça Adamastor, de "Balacobaco", da Record, se define como um
operário da arte.
"Fazer televisão é, antes de mais nada, exercitar o trabalho em equipe e a humildade. É um emprego como outro qualquer, que exige dedicação e comprometimento em prol de algo maior", analisa Paulo, do alto de seus 73 anos de idade, sendo 48 deles dedicados à tevê.
Conhecido também por suas porções autor e diretor, Paulo teve sua primeira experiência na tevê em A Outra, de 1965, exibida pela extinta Tupi. Com passagens pela Manchete e SBT, o ator integra o elenco da Record desde 2004, ano em que encarnou o rico Coronel Sebastião do remake de "A Escrava Isaura".
"Sempre prezei por ter uma boa relação com as emissoras em que trabalhei. Me sinto extremamente realizado com os personagens que tive e tenho a oportunidade de interpretar", ressalta.
Com as gravações de "Balacobaco" já finalizadas, Paulo agora prepara-se para mostrar um novo texto de sua autoria no teatro, enquanto espera o início das gravações da próxima minissérie bíblica da emissora, baseada na história dos 10 Mandamentos.
"Foi muito gostoso fazer Balacobaco. Agora é descansar um pouco e voltar ao trabalho com força total no segundo semestre", destaca.
Paulo Figueiredo ator da Rede Record. |
O Fuxico: Balacobaco é seu oitavo trabalho na Record em nove anos de contrato. Qual o balanço que você faz desse período de sua carreira?
Paulo Figueiredo: Todo ator que realmente gosta de seu ofício quer ser escalado, quer estar no ar e ser visto pelo público. E disso eu não posso reclamar. Minha relação com a Record é extremamente produtiva. Quase todo ano estou envolvido em alguma coisa. E quando paro para analisar os personagens que me são confiados nas produções da casa, vejo que abri muito minhas possibilidades artísticas.
OF: Como assim?
PF: Agora, em Balacobaco, sou um vivo que redescobre a vida através do amor. Na minissérie Rei Davi, fui Aitofel, um guerreiro que se sente traído e quer vingança. Anos antes, fiz um professor com nuances cômicas em Promessas de Amor e um coronel no remake de Escrava Isaura. Ter trabalhos tão diversos aos 73 anos é muito instigante. Principalmente, para quem está na tevê desde 1965 e passou por diversas emissoras (risos).
OF: O êxito da segunda versão de A Escrava Isaura fez a Record revitalizar de vez o ncleo de teledramaturgia. Pela sua experiência em tevê, como você avalia a atual produção da emissora?
PF: Acho que a emissora soube aproveitar as boas oportunidades. E se deu muito bem apostando no formato épico e na temática bíblica de minisséries como Sansão & Dalila, José do Egito, Rei Davi e outras. Esse tipo de produção ainda não tinha sido devidamente explorado pela televisão brasileira e caiu em cheio no gosto do pblico. Particularmente, eu adorei estudar história, deixar a barba crescer e mergulhar naquele universo épico de "Rei Davi".
OF: Balacobaco chega ao fim no próximo dia 20 e você está escalado para a adaptação televisiva de Os 10 Mandamentos, que já está em fase de pré-produção. Com tantos compromissos na tevê, como fica sua carreira teatral?
PF: Sou do tipo organizado e disciplinado. Assim como não vejo a hora de fazer outra minissérie bíblica, estar no teatro – seja atuando, dirigindo ou escrevendo – é uma necessidade para mim. Paralelamente ao próximo trabalho na tevê, um texto meu deve estrear em São Paulo a partir do segundo semestre. É uma comédia refinada, que envolve duas mulheres e um homem. Provavelmente, esse trio será interpretado por Rosana Penna, Samantha Caracante e Leopoldo Pacheco, sob a direção de Elias Andreato.
Um comentário:
bom o paulo figueiro e um bom ator e esta arrasando ao interpretar o adamastor da novela balacobaco da.
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