André Segatti prefere fazer personagem mau-caráter.
O ator está no ar na novela "Balacobaco" de Gisele Joras.
Quando se trabalha com imagem, como na televisão, o perfil que o ator
imprime acaba se transformando em sua marca registrada. Esse é o caso,
por exemplo, de André Segatti. No ar em Balacobaco na pele do lesado
Magno, ele está experiente na arte de interpretar vilões.
Isso porque, desde 1998, quando encarnou seu primeiro personagem
mau-caráter na tevê – o Alex, da minissérie Labirinto, da Globo –, o
ator tem colecionado diversos antagonistas em sua trajetória.
"Interpretar vilão
é mais interessante e desafiador porque requer um distanciamento muito
grande entre o ator e o personagem. Já o mocinho segue a linha do
hipernaturalismo, não existe composição porque é muito próximo a você",
explica.
Só na Record, onde André está
desde 2005, já foram incluídos em seu currículo mais três vilões. O
personagem atual, inclusive. Encarado como uma pessoa de raciocínio
lento, na verdade, Magno é um faz tudo inescrupuloso. Apesar de ser
braço direito e confidente de Norberto, antagonista vivido por Bruno
Ferrari, na trama assinada
por Gisele Joras, o capanga não é do tipo que admira o chefe e almeja
sua posição. Seu único interesse em tramar maldades é o financeiro.
"Magno quer se dar bem na vida, não importa como. Por isso, ele é um
vilão explícito, o que executa as tramoias. Ele gosta muito de
dinheiro", descreve.
Mesmo tendo começado a gravar Balacobaco apenas alguns meses depois de encerrar sua participação na minissérie bíblica Rei Davi, quando viveu o apaixonado Paltiel, André não vê resquícios do antigo vilão no novo personagem. Destaca até que a enorme diferença entre as duas interpretações em um espaço tão curto de tempo pode ser considerada uma referência em sua carreira, recheada de vilanias.
Mesmo tendo começado a gravar Balacobaco apenas alguns meses depois de encerrar sua participação na minissérie bíblica Rei Davi, quando viveu o apaixonado Paltiel, André não vê resquícios do antigo vilão no novo personagem. Destaca até que a enorme diferença entre as duas interpretações em um espaço tão curto de tempo pode ser considerada uma referência em sua carreira, recheada de vilanias.
"Em Rei Davi, também por causa do período histórico, meu personagem era
mais sombrio. Já o Magno de 'Balacobaco'tem aquele gingado de malandro,
sem contar que é um vilão cômico", ressalta.
Sabendo que a comédia e a vilania juntas podem se transformar nos ingredientes principais de um personagem caricato, Segatti tenta manter uma interpretação condizente com a linha bem-humorada da novela dirigida por Edson Spinello. Mas aposta no toque de sutileza para não cair no pastelão. Para isso, ele se entrega ao papel usando como alicerce o sistema Stanislavski de atuação.
Sabendo que a comédia e a vilania juntas podem se transformar nos ingredientes principais de um personagem caricato, Segatti tenta manter uma interpretação condizente com a linha bem-humorada da novela dirigida por Edson Spinello. Mas aposta no toque de sutileza para não cair no pastelão. Para isso, ele se entrega ao papel usando como alicerce o sistema Stanislavski de atuação.
"Essa técnica de interpretação ressalta a verdade cênica, ou seja, a
cena realizada com o sentimento real do que se quer passar. Além de dar
ênfase na linguagem através dos olhos", acredita.
Assim como muitos artistas, André entrou para o universo da televisão ainda criança, através de campanhas publicitárias. Lançado por uma agência da região metropolitana de São Paulo, sua cidade natal, junto com nomes conhecidos de sua geração, como Rodrigo Faro, Eliana, Selton e Danton Mello e Angélica, Segatti só estreou de fato como ator na tevê aos 25 anos, quando fez uma participação na novela O Amor Está no Ar, da Globo.
Assim como muitos artistas, André entrou para o universo da televisão ainda criança, através de campanhas publicitárias. Lançado por uma agência da região metropolitana de São Paulo, sua cidade natal, junto com nomes conhecidos de sua geração, como Rodrigo Faro, Eliana, Selton e Danton Mello e Angélica, Segatti só estreou de fato como ator na tevê aos 25 anos, quando fez uma participação na novela O Amor Está no Ar, da Globo.
Hoje, aos 40, ele acumula cerca de 20 trabalhos à frente das câmaras,
entre folhetins, minisséries, séries e programas de auditório.
"Eu participei de um teste para a primeira oficina de atores da Globo,
em São Paulo. Concorri com mais de 3000 pessoas e fui um dos nove que
conseguiram concluir o curso. E foi por lá que entrei na minha primeira
novela", relembra.
Além de atuar, Segatti tem investido em áreas próximas à sua profissão. Começou se aventurando na produção de peças teatrais em busca de poder escolher seus próprios papéis.
Além de atuar, Segatti tem investido em áreas próximas à sua profissão. Começou se aventurando na produção de peças teatrais em busca de poder escolher seus próprios papéis.
"A ideia inicial era estar por trás das montagens de teatro para poder estar no palco", revela.
No entanto, a ocupação paralela deu frutos e evoluiu para algo maior.
Atualmente, ele se mudou para a Califórnia e lá mantém uma produtora de
cinema. Em sua lista de projetos, estão o remake de Blame It On Rio, um
dos primeiros trabalhos de Demi Moore para o cinema, o filme Devil's
Gate, sobre alienígenas, e até um longa sobre vampiros, chamado Hunters
Of The Sun.
"Existem profissões que as pessoas trabalham já pensando em se
aposentar. Eu não penso em parar. Quero sempre fazer coisas novas",
conclui.
Um comentário:
bom eu adoro assistsir o andre segatti como o magno na novela blacobaco, e muito legal, e estou doida para o magno sair do coma, da, e colocar o noberto na cadeia, ne.
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